Cantar a beleza desta vida, provar o mel,
ainda que haja o fel!
Sentir a poesia das flores, ainda que a morte
seque todas as plantas.
Amar o sorriso, a cantiga,
mesmo que o semblante se feche
e a voz não saía!
Louvar a cada dia que surge,
ainda que as nuvens cubram
o nossos sol de cada dia.
Andar e sempre buscar,
mesmo que as tormentas
ameacem as nossas frágeis estruturas...
Proclamar que a vida é o melhor dom.
Cantar a poesia da vida,
ainda que esta poesia
não seja rimada e coerente!
(Salvador, 1997).
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