sexta-feira, 14 de junho de 2013

INSISTÊNCIA

Por que essa insistência, ó dor?
Por que não foges para longe,
deixando-me em paz?

Por que essa saudade sufocante,
essa angústia dilacerante,
essa inconstância constante?

Essas horas vazias, vagarosas, temerosas...
Essa depressão que insiste,
paralisando os atos e sentidos...

Por que insistes, solidão
a visitar essa pobre alma frágil?
Por que não se encontra a paz
e somente a sufocante guerra
da opressão que toma conta?

Essa insistência em desestruturar-me,
é deveras massacrante!

(Igara, 2.2.2004)

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